terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ando sem medo de caminhar, sem medo de perder, sem medo de arriscar! Ando sentindo uma leveza que custou a chegar! Ando sorrindo.
A aceitação que eu buscava vinha de uma falsa compreensão que eu oferecia ao outro. Quantas foram as vezes em que eu simplesmente estava entediada com o drama alheio e me fiz prestativa e disponível no instante em que eu só queria respeitar minha vontade de solitude e ficar absorta nos meus próprios devaneios. Quanto tempo foi gasto procurando coisas e pessoas que preenchessem minhas lacunas quando eu apenas precisava do vazio; de estar comigo na feiúra e na beleza que carrego.
Sou tão humana, Meu Deus! E no processo de lapidação, joguei fora algumas das minhas arestas, que talvez fossem o que eu tinha de mais valioso.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Segundos

E de repente, num súbido piscar de olhos o mundo desaba sob o teto onde a paz havia reinado. Mexer no que está quieto pode ser perigoso. Num ímpeto de pura ansiedade o qual virou habito no corpo alheio surge uma voz de ordem como se tudo ao redor lhe devesse a vida, o chão. No caminho uma tensão, nada leve, deixando o ar denso. Na chegada, olhares estranhos. E, em mais um repente aquele sentimento devorou-a como um animal selvagem, se viu em um estado de pura ira, no qual a vontade era  matar aquele ser cuja, presença despertou o que havia adormicido há tempos. Seu corpo: foi tomado por completo, fazendo com que seu coração, pulmão, estômago praticamente saissem pela boca a qual encontrava-se seca. Dos olhos as lágrimas caiam sem a sua própria vontade; a sensação de extrema vida. A sensacção de quase-morte.
 Seu pensamento: um turbilhão de coisas guardadas, um filme com flashes horrendos, a sensação de quase-morte, um sorriso dela em meio a tudo isso. e diante essa única lembrança em meio a tantas coisas ruins, ela se aguarra e tenta votar pra sua  vida, prá sua própria vida. Dormiu e acordou coma boca amarga!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ando sem medo de caminhar, sem medo de perder, sem medo de arriscar! Ando sentindo uma leveza que custou a chegar! Ando sorrindo.
A aceitação que eu buscava vinha de uma falsa compreensão que eu oferecia ao outro. Quantas foram as vezes em que eu simplesmente estava entediada com o drama alheio e me fiz prestativa e disponível no instante em que eu só queria respeitar minha vontade de solitude e ficar absorta nos meus próprios devaneios. Quanto tempo foi gasto procurando coisas e pessoas que preenchessem minhas lacunas quando eu apenas precisava do vazio; de estar comigo na feiúra e na beleza que carrego.
Sou tão humana, Meu Deus! E no processo de lapidação, joguei fora algumas das minhas arestas, que talvez fossem o que eu tinha de mais valioso.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Segundos

E de repente, num súbido piscar de olhos o mundo desaba sob o teto onde a paz havia reinado. Mexer no que está quieto pode ser perigoso. Num ímpeto de pura ansiedade o qual virou habito no corpo alheio surge uma voz de ordem como se tudo ao redor lhe devesse a vida, o chão. No caminho uma tensão, nada leve, deixando o ar denso. Na chegada, olhares estranhos. E, em mais um repente aquele sentimento devorou-a como um animal selvagem, se viu em um estado de pura ira, no qual a vontade era  matar aquele ser cuja, presença despertou o que havia adormicido há tempos. Seu corpo: foi tomado por completo, fazendo com que seu coração, pulmão, estômago praticamente saissem pela boca a qual encontrava-se seca. Dos olhos as lágrimas caiam sem a sua própria vontade; a sensação de extrema vida. A sensacção de quase-morte.
 Seu pensamento: um turbilhão de coisas guardadas, um filme com flashes horrendos, a sensação de quase-morte, um sorriso dela em meio a tudo isso. e diante essa única lembrança em meio a tantas coisas ruins, ela se aguarra e tenta votar pra sua  vida, prá sua própria vida. Dormiu e acordou coma boca amarga!