2010

E foi assim que percebi o último dia do ano. Sentada na varanda por antes tantas vezes sonhada por nós. O ano foi de aprendizado, de luta e de vitória. Tudo foi reavaliado, revisto e válido. Sob a chuva que ainda cai permiti que tudo viesse, abrindo os caminhos para o novo, o desconhecido, para novos aprendizados, conhecimentos. Agradeço, apenas agradeço a tudo o que me aconteceu.
[...]
planos? prefiro que os fatos simplesmente aconteçam!

Preciso ir a casa está cheia e a Maria Flor está prestes a chegar!

Até Breve.

E quando a casa ficou vazia, subitamente me peguei olhando tudo ao redor. No coração-lembrança um filme. Nos olhos lágrimas. O silêncio foi cúmplice. Valeu a luta, a espera. como fui feliz aqui.

Um longo breve.

Nossa história é antiga,
mas inda nem começou.
É semente de música,
prosa rabiscada em papel de pão
esquecida ao lado do computador.
Nossa poesia é casada
com a euforia das histórias breves;
com a certeza de uma longa vida..

Obrigado

Mais uma conquista!

Saudosa

E, em clima de despedida- desse lugar onde estive por longos dias, prazerosas horas, sofridos minutos, resumidos em 5 anos. Meus passos percorrem o caminho que tantas vezes fiz sem perceber aquela flor, se estendem mais demorados, meus olhos mais atentos, sentindo cada pedaço daquela paisagem que esteve em mim por todo tempo, lembranças me vem no mesmo instante. tudo se transformou em vida, o caminho diário, as pedras, as flores, o aroma do almoço da família vizinha. Tudo registrado na memória do meu coraçao está tão traquilo, a saudade vai virar um doce sabor...

Tudo em uma coisa só.

E de repente essa sensação de fim e re-começo e começo me deixa com os pés sem chão, meio tonta. Essa liberdade, essa espera. A despedida - deixar todo um percursso, todo um trajeto repleto de alegrias e sonhos, numa ânsia de vontades e desejos, misturados a lágrimas, dramas, sofrimentos. Parece até egoísmo não querer seguir em frente com esse caminho transbordando possibilidades. Mas, esse presente que esteve presente foi tão inesperado e sublime, que sentir as mãos sendo separadas pouco a pouco causa angústia e uma leve tristeza. Embora só tenho a agradecer cada segundo, cada palavra, cada olhar.

de ontém

Dormiu com o peito apertado. Talvez o medo do sonho a impedisse de dormir. E sob o amargo que a boca sentiu o sono chegou e nem do sonho lembrou ao amanhecer.E quando abriu os olhos, acreditou todo aquele sentimento ter se esvaido pela noite a dentro, mas ainda sentiu resquícios do sabor amargo da noite anterior. Ela, simplesmente encontrava-se paralisada na cama, com aquele cheiro bom e que ficará guardado num canto jamais esquecido, enfeitado sempre com sorrisos.