segunda-feira, 11 de julho de 2011

Segundos

E de repente, num súbido piscar de olhos o mundo desaba sob o teto onde a paz havia reinado. Mexer no que está quieto pode ser perigoso. Num ímpeto de pura ansiedade o qual virou habito no corpo alheio surge uma voz de ordem como se tudo ao redor lhe devesse a vida, o chão. No caminho uma tensão, nada leve, deixando o ar denso. Na chegada, olhares estranhos. E, em mais um repente aquele sentimento devorou-a como um animal selvagem, se viu em um estado de pura ira, no qual a vontade era  matar aquele ser cuja, presença despertou o que havia adormicido há tempos. Seu corpo: foi tomado por completo, fazendo com que seu coração, pulmão, estômago praticamente saissem pela boca a qual encontrava-se seca. Dos olhos as lágrimas caiam sem a sua própria vontade; a sensação de extrema vida. A sensacção de quase-morte.
 Seu pensamento: um turbilhão de coisas guardadas, um filme com flashes horrendos, a sensação de quase-morte, um sorriso dela em meio a tudo isso. e diante essa única lembrança em meio a tantas coisas ruins, ela se aguarra e tenta votar pra sua  vida, prá sua própria vida. Dormiu e acordou coma boca amarga!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Qualquer semelhança.

Então, Clarisse percebeu que não dava mais prá levar a vida assim, e descobriu algo tão óbvio quanto-dois-mais-dois : Tudo depende dela, somente  dela. A vida com João é mágica, mas João vem com pacote sem brinde; Tem Joana que teima em acabar com a magia existente naquele pequeno e doce lar, Joana se diz desintendida, mas isso é o que ela menos tem, é sagaz. Joana tinha Mário que vacilou por uma outra, como todo homem insatisfeito com a vida e com tudo acaba fazendo, agora ela pensa que João é seu marido, e se afugenta entre as pernas dele como uma criança se protegendo de um futuro que apenas ele poderá lhe oferecer, incerto, daqueles tipo sem renda fixa, aposentadoria, sem nenhuma garatia, mas um futuro. Clarisse, espera que João aviste a situação e compreenda que o pequeno doce lar, sempre cabe mais um, mas uma distância é exigida para que a ordem possa trazer a paz de um cotidiano conjugal.O tempo voou, algumas mudanças aconteceram, Clarisse pacientemente esperou e vez ou outra reivindicou o que lhe é seu por direito. Ela não é dessas que esconde sentimentos bons ou não por trás de sorriso amarelo. Clarisse consegue ser apenas ela, com cores vibrantes, frias, pálidas, fúnebres. Ama as flores, cheiros, a sua cria e João.


Qualquer semelhança n.ã.o é mera coincidência


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Segundos

E de repente, num súbido piscar de olhos o mundo desaba sob o teto onde a paz havia reinado. Mexer no que está quieto pode ser perigoso. Num ímpeto de pura ansiedade o qual virou habito no corpo alheio surge uma voz de ordem como se tudo ao redor lhe devesse a vida, o chão. No caminho uma tensão, nada leve, deixando o ar denso. Na chegada, olhares estranhos. E, em mais um repente aquele sentimento devorou-a como um animal selvagem, se viu em um estado de pura ira, no qual a vontade era  matar aquele ser cuja, presença despertou o que havia adormicido há tempos. Seu corpo: foi tomado por completo, fazendo com que seu coração, pulmão, estômago praticamente saissem pela boca a qual encontrava-se seca. Dos olhos as lágrimas caiam sem a sua própria vontade; a sensação de extrema vida. A sensacção de quase-morte.
 Seu pensamento: um turbilhão de coisas guardadas, um filme com flashes horrendos, a sensação de quase-morte, um sorriso dela em meio a tudo isso. e diante essa única lembrança em meio a tantas coisas ruins, ela se aguarra e tenta votar pra sua  vida, prá sua própria vida. Dormiu e acordou coma boca amarga!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Qualquer semelhança.

Então, Clarisse percebeu que não dava mais prá levar a vida assim, e descobriu algo tão óbvio quanto-dois-mais-dois : Tudo depende dela, somente  dela. A vida com João é mágica, mas João vem com pacote sem brinde; Tem Joana que teima em acabar com a magia existente naquele pequeno e doce lar, Joana se diz desintendida, mas isso é o que ela menos tem, é sagaz. Joana tinha Mário que vacilou por uma outra, como todo homem insatisfeito com a vida e com tudo acaba fazendo, agora ela pensa que João é seu marido, e se afugenta entre as pernas dele como uma criança se protegendo de um futuro que apenas ele poderá lhe oferecer, incerto, daqueles tipo sem renda fixa, aposentadoria, sem nenhuma garatia, mas um futuro. Clarisse, espera que João aviste a situação e compreenda que o pequeno doce lar, sempre cabe mais um, mas uma distância é exigida para que a ordem possa trazer a paz de um cotidiano conjugal.O tempo voou, algumas mudanças aconteceram, Clarisse pacientemente esperou e vez ou outra reivindicou o que lhe é seu por direito. Ela não é dessas que esconde sentimentos bons ou não por trás de sorriso amarelo. Clarisse consegue ser apenas ela, com cores vibrantes, frias, pálidas, fúnebres. Ama as flores, cheiros, a sua cria e João.


Qualquer semelhança n.ã.o é mera coincidência