domingo, 25 de abril de 2010

Aquele Momento


Um dia lá em 2006
(...)
Ando as voltas pela cidade talvez à procura daquele momento único que o tempo levou comigo - as ruas são as mesmas, mas as pessoas não. Os momentos são fugazes e eternos,.Tudo girava a minha volta e naquele momento acontecia cá dentro, bem na alma. Lá no céu escuro brilhavam estrelas, a lua - em mim a emoção. Sentados num banco, olhando o rio e por cima de nós, a ponte sempre imponente e vertiginosa até um ponto de fuga lá longe... as mãos frias e a alma quente de alegria - até o rio deixou de se ouvir, só ouvia o coração bater, e só desejava que aquele momento não acabasse. Mas, tudo acabava um dia.. o beijo dura o tempo necessário e a alegria é mais curta que o próprio tempo. As mãos continuam frias, mas já não existem outras, existe a lembrança, a sintonia, a ironia, tudo misturado formando um turbilhão de emoções à procura de uma razão que a própria razão desconhece. o primeiro beijo nunca se esquece, os outros perdem um pouco a importância, são meras cópias, são beijos que com o tempo perdem a magia de quebrar o frio - de parar o tempo.. O primeiro abraço sente-se mais apertado que os seguintes e os olhos brilham mais. Hoje penso que tudo deveria ter ficado ali.. o resto perdeu importância, nem se lembra..



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domingo, 25 de abril de 2010

Aquele Momento


Um dia lá em 2006
(...)
Ando as voltas pela cidade talvez à procura daquele momento único que o tempo levou comigo - as ruas são as mesmas, mas as pessoas não. Os momentos são fugazes e eternos,.Tudo girava a minha volta e naquele momento acontecia cá dentro, bem na alma. Lá no céu escuro brilhavam estrelas, a lua - em mim a emoção. Sentados num banco, olhando o rio e por cima de nós, a ponte sempre imponente e vertiginosa até um ponto de fuga lá longe... as mãos frias e a alma quente de alegria - até o rio deixou de se ouvir, só ouvia o coração bater, e só desejava que aquele momento não acabasse. Mas, tudo acabava um dia.. o beijo dura o tempo necessário e a alegria é mais curta que o próprio tempo. As mãos continuam frias, mas já não existem outras, existe a lembrança, a sintonia, a ironia, tudo misturado formando um turbilhão de emoções à procura de uma razão que a própria razão desconhece. o primeiro beijo nunca se esquece, os outros perdem um pouco a importância, são meras cópias, são beijos que com o tempo perdem a magia de quebrar o frio - de parar o tempo.. O primeiro abraço sente-se mais apertado que os seguintes e os olhos brilham mais. Hoje penso que tudo deveria ter ficado ali.. o resto perdeu importância, nem se lembra..



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