domingo, 28 de março de 2010
ఎ దే రేపెంటే తుడో ఫికా assim
A cada dia basta o seu cuidado
Se você realmente quer, sabe o que quer, você tem Paciência. Quando você não tem bem certeza do que quer, você é apressado, você quer chegar logo para ver se satisfaz, porque se não satisfaz, você vai para outro propósito, e se não satisfaz, vai para outro...
Esse é o caminho da maioria das pessoas: elas fazem muitas coisas, uma porção de coisas, mas nunca fazem realmente nada, porque não sabem o que querem.Aquele que já sabe o que quer, sabe que vai encontrar, que já sentiu pelo menos que vai encontrar, esse não tem pressa. Esse sabe que na própria continuação do dia-a-dia, de cada instante do dia, ele estará aprendendo aquilo que ele deseja, porque o que ele deseja,está dentro dele.
Então, a cada instante, a cada olhar, a cada fato ouvido, a cada palavra ouvida, a cada pessoa, a cada aura tocada, a cada sensação fornecida pelos cinco sentidos, será uma lição para ele. Ele estará sempre aprendendo.Isso é importante! É muito importante que se diga agora para vocês, porque o sabor das coisas você só vai conseguir se começar realmente a observar tudo.
A Paciência, então, é auto-cultivada quando você sabe o que quer. Ela vem sozinha. Ela aparece sozinha, porque a falta de Paciência geralmente está relacionada com o perder tempo, quer dizer, "estou perdendo tempo, estou aqui sem fazer nada; será que é o que eu quero, será que não é...?" Bom, então não se entendeu ainda o principal, e o principal é que você nunca está perdendo tempo, desde que você saiba que a cada instante muitas lições estão-se apresentando ao seu redor. Sempre você está tendo uma lição, a cada instante você está aprendendo. Mas é preciso que você saiba pelo menos o que você quer - o objetivo da sua vida!
ఫెమినిస్మో అ సుర.
“Vivei juntos,mas não vos aconchegueis demasiadamente. Pois as colunas do templo erguem-se separadamente. E o carvalho e o cipestre não crescem à sombra um do outro.” Gibhram Kalil Gibham
A escritora Clarice Lispector certa vez disse que “a mulher não tá sabendo, mas está cumprindo uma coragem. A coragem da mulher é a de não se conhecer, no entanto, prosseguir, e agir sem se conhecer exige coragem”. A mulher paga um altíssimo “preço emocional” por causa desse prosseguir, sem buscar a raiz de seus medos, sem curar seus traumas e seus bloqueios e muitas vezes a mulher limita setores importantes da vida em função das limitações do seu próprio “eu”, como por exemplo os setores da vida profissional e amoroso.
A mulher comum, ao longo do século passado, iniciou um importante processo de auto-percepção aonde viu-se reprimida no âmago de sua própria feminilidade, inferiorizada no seu papel social e desconhecida na sua própria sexualidade. E iniciou um processo de liberação. A principal atitude das mulheres foi a chamada revolução sexual; as mulheres queimaram sutiãs, tomaram anticoncepcional, foram trabalhar… e escravizaram a si mesmas, pelo motivo de que em nenhum momento deixaram de ser mulheres, ou sejam tentaram uma liberdade de se fazerem tudo o que os homens faziam (sexo livre, trabalhar fora, independência); porém, o interior das mulheres continua carregando a sombra da Deusa: as mulheres desenvolveram atributos importantes, mas não curaram as feridas da alma feminina.
Como disse Clarice, as mulheres seguem sem se conhecer; pois todo aquele movimento feminista não deu às mulheres a autonomia mais necessária de todas que é a libertação das pendências e dependências emocionais que fazem com que até a mais bem sucedida das mulheres sofra por determinados “amores”. São várias chegas da Deusa ferida e cabe a cada mulher a tarefa de reconhecê-las e curá-las. As deusas são atributos femininos riquíssimos de significado; porém, muitas vezes, para que esses atributos fluam positivamente, em nós, torna-se necessária uma viagem interior, visitando as faces das deusas, reconhecendo quais foram feridas, mas estão de certa forma “reverberando” alguma ferida familiar e ainda estão vivendo um padrão negativo – a sombra, à espera de resgate e salvamento.
E o que acontece com muitas mulheres desavisadas por aí afora? Uma espécie de cura ao contrário, a mulher atrai um parceiroperfeito para toda a sua “inhaca interna”, ele ativa e alimenta suas sombras, seus medos e suas deusas doentes.
E amulher começa a ser magoada e a sofrer e não consegue entender porque sempre faz isso, não reconhece quemestá alimentando um câncer emocional, muitas vezes perdendo noção de limite e tentando fazer aquilo dar certo, num verdadeiro massacre interior.
Saber de suas sombras é o primeiro passo para sair do círculo vicioso, reconhecer uma Athena ferida, que tem medo de lidar com seus sentimentos e sua sexualidade, e só vive o racional da vida, muitas vezes escondendo-se atrás de um papel profissional. Reconhecer a chega de uma Hera, que vive o pretenso casamento perfeito, mas delega o poder pessoal ao marido e vive a vida dele como se fosse a sua. Até ser traída e depois ainda recusar-se a perder o papel de esposa, convivendo com as traições de Zeus. Reconhecer uma Demetér ferida, aquela que só vive para os filhos e que faz até do marido, um filho, depois ressente-se quando estes crescem e vão embora; aquela que nutre toda a família, mas não busca sua auto realização, sendo ela própria a maior carente da relação.
E a chaga de Afrodite então, nem se fala! A mulher que por necessidade de “amor” e atenção aceita ser objeto sexual e sensual, vive por muitas vezes o papel de amante, mas gostaria de ter um homem que a honrasse, e quando o tem, ainda acha que tem de garantir sua feminilidade sendo a mais bonita e a mais sensual a todo momento e a qualquer preço.
Realmente prosseguir sem se conhecer exige coragem, mas decidir conhecer-se e mudar-se exige mais coragem ainda. Coragem para se reformular, recomeçar, transformar, reeditar, de dentro pra fora, o que é muito diferente de sair “recapando”. A mulher que buscar o reconhecimento de suas forças interiores e a integração dos atributos das deusas provavelmente vai parar de culpar a vida ou seus amores fracassados por sua infelicidade. Ela vai resgatar pedacionhos de mulher, vai aproveitar e recilcar o que deve ser valorizado e vai se dar conta do que deve amadurecer e do que deve deixar morrer. Como a Grande Mãe faz a sábia Natureza. E assim pode surgir um não modo de ser, de onde surgirá o verdadeiro jeito de amar, descentralizadamente – o que não significa superficial.
Buscar a capacitação para poder relacionar-se bem com o ser amado sem torná-lo eixo condutor da sua própria vida, coisa que muita mulher acaba fazendo sem querer, pois vive a sombra das deusas feridas e projeta a suposta solução desse vazio interior no companheiro. Esse jeito de amar descentralizado consiste em manter o “gráfico da vida” equilibrado, dividido em fatias mais ou menos parelhadas, sem separar fatias grandes demais para algo ou alguém, evitando assim, a desilusão.
Quando constatamos que real,ente tudo que faz parte da vida é transitório e que não podemos segurar nada nem ninguém pra sempre conosco, conseguimos perceber que a única permanência da vida somos nós mesmos. E então, percebemos que este “eu” nos acompanhará eternamente. Vive melhor quando se aprende a crescer, a se auto-conhecer, a curar suas feridas, a perdoar, a se perdoar e libertar-se de medos e limitações antigas. Se a mulher está destinada a conviver consigo mesma, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença; o ideal é que ela esteja inteira e não por uma metade que na verdade não lhe pertence. Elas podem apenas se aproximar muito do outro e interagir, ser companheiras e amarem-se, mas a individualidade do outro é um fato intransponível que deve ser aceito, como aceitamosque precisamos de ar para respirar. Amar é lindo. Mas quem sabe amar de um jeito lindo? Só quem está muito consciente, muito íntegro, muito amoroso; e desta forma, ama.
A cura do feminino na vivência do amor, envolve uma tomada de consciência de que talvez aquilo que pensamos ser amor seja outra coisa qualquer que nos acomoda e nos conforta de nossas limitações. Envolve também a constatação de que para mudar a nossa vida e o que não dá certo nela, só mudando a nós mesmos, sanando feridas, colocando um ponto final nos sofrimentos antigos e orgulhos feridos que não servem pra mais nada. Os relacionamentos amorosos entre homens e mulheres darão um salto quântico quando estes amadurecerem de verdade, porque envelhecer não é sinônimo de amor e estar junto não é sinônimo de amar.
Ir em busca da sabedoria da Deusa é a caminhada ancestral da mulher rumo ao amor por si mesmas. Há muito ainda pra ser plantado no solo fértil da Deusa e somente com a própria taça transbordante, a mulher poderá brindar o amor junto com o homem
quinta-feira, 25 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Vidinha
terça-feira, 16 de março de 2010
Treinamento
- De alguns momentos, filha, breves, intensos e memoráveis. Pode ter gosto de bolo de chocolate, cheiro de flor de laranjeira ou a surpresa de um beijo roubado. Mas o que a define, mesmo, é o frio na barriga e um momento imortalizado.
- E a tristeza, é feita de que?
- Feita de uma ruga na testa, ombros cabisbaixos, umas lágrimas perdidas, alguns sonhos desprezados. E acho mesmo que é feita de pé na bunda, nota zero no provão e uma inesperada demissão.
- E raiva é feita disso tudo também?
- Não, mas a raiva é feita também de muitas coisas. Raiva é mistura do amargo da decepção com o azedo da desilusão. É áspera e fria, sem graça, sem valia. Raiva é sentimento que não vale a pena, que a gente arremessa sem olhar pra trás, que a gente despreza, desfaz.
- Mãe, então me explica o que é amor, porque ele parece ter tudo isso no meio e ao mesmo tempo ser feito de muito pouco.
- Mas é que o amor é mesmo assim. Você nunca esquecerá como um sorriso despretensioso pode ficar incrivelmente inesquecível e como um olhar mal intencionado pode tornar-se surpreendentemente frio. Em algum momento, as lembranças que acompanhavam todas as suas certezas perdem o lugar para as dúvidas nada desejáveis. Mas só até chegar o perdão, o abraço quente no vento frio, a surpresa que você fingia não saber só pra deixá-lo mais contente e a verdade que você esconde só pra ele não te enxergar tão vulnerável. Você nunca entenderá como pode enfurecer-se com aquele que ontem mesmo jurou amor pra vida toda. Pra daí segundos perceber que é bem depois de ranger os dentes que você o ama mais. E com o tempo você nota que os sentimentos se fortalecem e tomam o espaço uns dos outros. Que a bagunça instalada cede a cadeira às coisas todas no lugar, que a decepção sai de casa e tranca a porta, que a paz de espírito está acomodada no sofá da sala sem a mínima intenção de sair. O amor muda como quem troca de roupa, mas só até decidir ficar. Quando fica, não tem quem te faça esquecer, desistir, abster-se de sorrisos que já fazem parte da sua vida e são dele e de ninguém mais. O amor genuíno traz consigo tamanha felicidade que quem não o tem preso à alma, não pode, nem ousa imaginar.
E, no final, as respostam mudam conforme as perguntas. O tempo será outro. Mas, o amor é eterno.
domingo, 14 de março de 2010
Obedecendo os Itens da minha listinha
Se adotar uma postura expansiva e radicalmente aberta, oferecendo sua existência ao deleite dos outros, você age reconhecendo que não tem nada a perder. Não há medo nem hesitação em seu olhar. Sem esperar ou exigir nada dos outros, você age desimpedidamente, em uma dança sutil em meio às situações. Qualquer solidez ou bloqueio é atravessada por sua leveza e transparência. Qualquer obstrução é liberada pela presença da sua espontaneidade. Você apenas sorri e faz todos sorrirem, ou ainda: você cria o espaço para que todos possam sorrir.
Nelson Rodrigues
"Dinheiro compra tudo. Até amor verdadeiro."
"Certas esposas precisam trair para não apodrecer."
- Ou a mulher é fria ou morde. Sem dentada não há amor possível.
"O brasileiro é um feriado ".
"O Brasil é um elefante geográfico. Falta-lhe,porém, um rajá,isto é, um líder que o monte".
"Sou a maior velhice da América Latina. Já me confessei uma múmia, com todos os achaques das múmias".
"Toda oração é linda. Duas mãos postas são sempre tocantes,ainda que rezem pelo vampiro de Dusseldorf".
"O grande acontecimento do século foi a ascensão espantosa e fulminante do idiota"
"Na vida, o importante é fracassar"
"A Europa é uma burrice aparelhada de museus".
"Hoje, a reportagem de polícia está mais árida do que uma paisagem lunar. O repórter mente pouco, mente cada vez menos".
"Daqui a duzentos anos,os historiadores vão chamar este final de século de "a mais cínica das épocas". O cinismo escorre por toda parte,como a água das paredes infiltradas".
"Sexo é para operário".
"O socialismo ficará como um pesadelo humorístico da História".
"Subdesenvolvimento não se improvisa. É obra de séculos".
"As grandes convivências estão a um milímetro do tédio".
"Todo tímido é candidato a um crime sexual".
"Todas as vaias são boas, inclusive as más".
"O presidente que deixa o poder passa a ser,automaticamente,um chato"
"Não gosto de minha voz. Eu a tenho sob protesto. Há, entre mim e minha voz, uma incompatibilidade irreversível".
"Sou um suburbano. Acho que a vida é mais profunda depois da praça Saenz Peña. O único lugar onde ainda há o suicídio por amor, onde ainda se morre e se mata por amor, é na Zona Norte".
"O adulto não existe.O homem é um menino perene".
"Em futebol, o pior cego é o que só vê a bola. A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakesperiana. Às vezes, num córner bem ou mal batido, há um toque evidentíssimo do sobrenatural".
"Nossa literatura ignora o futebol -e repito : nossos escritores não sabem cobrar um reles lateral".
"A coisa é a seguinte : escrever para mim, muito mais do que uma decisão profissional,é um destino.E screver é o meu destino ! Não é um caso de opção. Eu só tinha esta opção,uma vez que nasci assim".
"Nós, jornalistas, é que estamos mais obsoletos, mais fora de moda do que charleston, do que o tango".
"Eu não sou ninguém para dizer certas coisas, mas o bom no brasileiro é que ele, sem saber de nada, diz coisas horrendas".
"O brasileiro é um sujeito que gosta de fazer farra, é um desses que, em pleno velório, põe a mão na viúva".
"O que atrapalha o brasileiro é o próprio brasileiro. Que Brasil formidável seria o Brasil se o brasileiro gostasse do brasileiro".
"O carioca é esse sujeito fascinante só na base dos defeitos que tem".
"Diga-se de passagem que eu considero o brasileiro o maior sujeito do mundo. O europeu já está esgotado. O europeu tem na casa dele pires de mil anos. Escadas de mil anos. Tudo é velho pra burro. Já com o brasileiro é inteiramente diferente".
"É trágica a falta de imaginação da paisagem no país desenvolvido. O desenvolvimento é burro, ao passo que o subdesenvolvimento pode tentar um livre, desesperado, exclusivo projeto de vida".
"A única grã-fina do mundo é a Maria Antonieta. De então para cá nunca mais vi uma grã-fina. E muito menos uma grã-fina paulista que é gorducha, porque tem dinheiro à beça para comer".
"As entrevistas das estagiárias têm uma virtude rara: nunca saem".
"Acho chato viajar de avião, não quero voar, a não ser caso de vida ou morte. Tenho horror às viagens. A partir do Méier, começo a ter saudades do Brasil".
- O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um: — o da imaturidade.
- Tudo passa, menos a adúltera. Nos botecos e nos velórios, na esquina e nas farmácias, há sempre alguém falando nas senhoras que traem. O amor bem-sucedido não interessa a ninguém.
- Nós, da imprensa, somos uns criminosos do adjetivo. Com a mais eufórica das irresponsabilidades, chamamos de "ilustre", de "insigne", de "formidável", qualquer borra-botas.
- A grande vaia é mil vezes mais forte, mais poderosa, mais nobre do que a grande apoteose. Os admiradores corrompem.
- O brasileiro não está preparado para ser "o maior do mundo" em coisa nenhuma. Ser "o maior do mundo" em qualquer coisa, mesmo em cuspe à distância, implica uma grave, pesada e sufocante responsabilidade.
- Há na aeromoça a nostalgia de quem vai morrer cedo. Reparem como vê as coisas com a doçura de um último olhar.
- O homem não nasceu para ser grande. Um mínimo de grandeza já o desumaniza. Por exemplo: — um ministro. Não é nada, dirão. Mas o fato de ser ministro já o empalha. É como se ele tivesse algodão por dentro, e não entranhas vivas.
- Assim como há uma rua Voluntários da Pátria, podia haver uma outra que se chamasse, inversamente, rua Traidores da Pátria.
- Está se deteriorando a bondade brasileira. De quinze em quinze minutos, aumenta o desgaste da nossa delicadeza.
- O boteco é ressoante como uma concha marinha. Todas as vozes brasileiras passam por ele.
- A mais tola das virtudes é a idade. Que significa ter quinze, dezessete, dezoito ou vinte anos? Há pulhas, há imbecis, há santos, há gênios de todas as idades.
- Outro dia ouvi um pai dizer, radiante: — "Eu vi pílulas anticoncepcionais na bolsa da minha filha de doze anos!". Estava satisfeito, com o olho rútilo. Veja você que paspalhão!
- Em nosso século, o "grande homem" pode ser, ao mesmo tempo, uma boa besta.
- O artista tem que ser gênio para alguns e imbecil para outros. Se puder ser imbecil para todos, melhor ainda.
- Toda mulher bonita leva em si, como uma lesão da alma, o ressentimento. É uma ressentida contra si mesma.
- Acho a velocidade um prazer de cretinos. Ainda conservo o deleite dos bondes que não chegam nunca.
- Chegou às redações a notícia da minha morte. E os bons colegas trataram de fazer a notícia. Se é verdade o que de mim disseram os necrológios, com a generosa abundância de todos os necrológios, sou de fato um bom sujeito.
"Sem sorte, não se chupa nem um chica-bom. Você pode engasgar com o palito ou ser atropelado pela carrocinha".
"Só acredito nas pessoas que ainda se ruborizam".
O rico e o pobre são duas pessoas
O soldado protege os dois.O operário trabalha pelos três.
O cidadão paga pelos quatro.O vagabundo come pelos cinco.
O advogado rouba os seis.O juiz condena os sete.
O médico mata os oito.O coveiro enterra os nove.
O diabo leva os dez.E a mulher engana os onze
sexta-feira, 12 de março de 2010
Ela Mudou
terça-feira, 2 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
ఎ దే రేపెంటే తుడో ఫికా assim
A cada dia basta o seu cuidado
Se você realmente quer, sabe o que quer, você tem Paciência. Quando você não tem bem certeza do que quer, você é apressado, você quer chegar logo para ver se satisfaz, porque se não satisfaz, você vai para outro propósito, e se não satisfaz, vai para outro...
Esse é o caminho da maioria das pessoas: elas fazem muitas coisas, uma porção de coisas, mas nunca fazem realmente nada, porque não sabem o que querem.Aquele que já sabe o que quer, sabe que vai encontrar, que já sentiu pelo menos que vai encontrar, esse não tem pressa. Esse sabe que na própria continuação do dia-a-dia, de cada instante do dia, ele estará aprendendo aquilo que ele deseja, porque o que ele deseja,está dentro dele.
Então, a cada instante, a cada olhar, a cada fato ouvido, a cada palavra ouvida, a cada pessoa, a cada aura tocada, a cada sensação fornecida pelos cinco sentidos, será uma lição para ele. Ele estará sempre aprendendo.Isso é importante! É muito importante que se diga agora para vocês, porque o sabor das coisas você só vai conseguir se começar realmente a observar tudo.
A Paciência, então, é auto-cultivada quando você sabe o que quer. Ela vem sozinha. Ela aparece sozinha, porque a falta de Paciência geralmente está relacionada com o perder tempo, quer dizer, "estou perdendo tempo, estou aqui sem fazer nada; será que é o que eu quero, será que não é...?" Bom, então não se entendeu ainda o principal, e o principal é que você nunca está perdendo tempo, desde que você saiba que a cada instante muitas lições estão-se apresentando ao seu redor. Sempre você está tendo uma lição, a cada instante você está aprendendo. Mas é preciso que você saiba pelo menos o que você quer - o objetivo da sua vida!
ఫెమినిస్మో అ సుర.
“Vivei juntos,mas não vos aconchegueis demasiadamente. Pois as colunas do templo erguem-se separadamente. E o carvalho e o cipestre não crescem à sombra um do outro.” Gibhram Kalil Gibham
A escritora Clarice Lispector certa vez disse que “a mulher não tá sabendo, mas está cumprindo uma coragem. A coragem da mulher é a de não se conhecer, no entanto, prosseguir, e agir sem se conhecer exige coragem”. A mulher paga um altíssimo “preço emocional” por causa desse prosseguir, sem buscar a raiz de seus medos, sem curar seus traumas e seus bloqueios e muitas vezes a mulher limita setores importantes da vida em função das limitações do seu próprio “eu”, como por exemplo os setores da vida profissional e amoroso.
A mulher comum, ao longo do século passado, iniciou um importante processo de auto-percepção aonde viu-se reprimida no âmago de sua própria feminilidade, inferiorizada no seu papel social e desconhecida na sua própria sexualidade. E iniciou um processo de liberação. A principal atitude das mulheres foi a chamada revolução sexual; as mulheres queimaram sutiãs, tomaram anticoncepcional, foram trabalhar… e escravizaram a si mesmas, pelo motivo de que em nenhum momento deixaram de ser mulheres, ou sejam tentaram uma liberdade de se fazerem tudo o que os homens faziam (sexo livre, trabalhar fora, independência); porém, o interior das mulheres continua carregando a sombra da Deusa: as mulheres desenvolveram atributos importantes, mas não curaram as feridas da alma feminina.
Como disse Clarice, as mulheres seguem sem se conhecer; pois todo aquele movimento feminista não deu às mulheres a autonomia mais necessária de todas que é a libertação das pendências e dependências emocionais que fazem com que até a mais bem sucedida das mulheres sofra por determinados “amores”. São várias chegas da Deusa ferida e cabe a cada mulher a tarefa de reconhecê-las e curá-las. As deusas são atributos femininos riquíssimos de significado; porém, muitas vezes, para que esses atributos fluam positivamente, em nós, torna-se necessária uma viagem interior, visitando as faces das deusas, reconhecendo quais foram feridas, mas estão de certa forma “reverberando” alguma ferida familiar e ainda estão vivendo um padrão negativo – a sombra, à espera de resgate e salvamento.
E o que acontece com muitas mulheres desavisadas por aí afora? Uma espécie de cura ao contrário, a mulher atrai um parceiroperfeito para toda a sua “inhaca interna”, ele ativa e alimenta suas sombras, seus medos e suas deusas doentes.
E amulher começa a ser magoada e a sofrer e não consegue entender porque sempre faz isso, não reconhece quemestá alimentando um câncer emocional, muitas vezes perdendo noção de limite e tentando fazer aquilo dar certo, num verdadeiro massacre interior.
Saber de suas sombras é o primeiro passo para sair do círculo vicioso, reconhecer uma Athena ferida, que tem medo de lidar com seus sentimentos e sua sexualidade, e só vive o racional da vida, muitas vezes escondendo-se atrás de um papel profissional. Reconhecer a chega de uma Hera, que vive o pretenso casamento perfeito, mas delega o poder pessoal ao marido e vive a vida dele como se fosse a sua. Até ser traída e depois ainda recusar-se a perder o papel de esposa, convivendo com as traições de Zeus. Reconhecer uma Demetér ferida, aquela que só vive para os filhos e que faz até do marido, um filho, depois ressente-se quando estes crescem e vão embora; aquela que nutre toda a família, mas não busca sua auto realização, sendo ela própria a maior carente da relação.
E a chaga de Afrodite então, nem se fala! A mulher que por necessidade de “amor” e atenção aceita ser objeto sexual e sensual, vive por muitas vezes o papel de amante, mas gostaria de ter um homem que a honrasse, e quando o tem, ainda acha que tem de garantir sua feminilidade sendo a mais bonita e a mais sensual a todo momento e a qualquer preço.
Realmente prosseguir sem se conhecer exige coragem, mas decidir conhecer-se e mudar-se exige mais coragem ainda. Coragem para se reformular, recomeçar, transformar, reeditar, de dentro pra fora, o que é muito diferente de sair “recapando”. A mulher que buscar o reconhecimento de suas forças interiores e a integração dos atributos das deusas provavelmente vai parar de culpar a vida ou seus amores fracassados por sua infelicidade. Ela vai resgatar pedacionhos de mulher, vai aproveitar e recilcar o que deve ser valorizado e vai se dar conta do que deve amadurecer e do que deve deixar morrer. Como a Grande Mãe faz a sábia Natureza. E assim pode surgir um não modo de ser, de onde surgirá o verdadeiro jeito de amar, descentralizadamente – o que não significa superficial.
Buscar a capacitação para poder relacionar-se bem com o ser amado sem torná-lo eixo condutor da sua própria vida, coisa que muita mulher acaba fazendo sem querer, pois vive a sombra das deusas feridas e projeta a suposta solução desse vazio interior no companheiro. Esse jeito de amar descentralizado consiste em manter o “gráfico da vida” equilibrado, dividido em fatias mais ou menos parelhadas, sem separar fatias grandes demais para algo ou alguém, evitando assim, a desilusão.
Quando constatamos que real,ente tudo que faz parte da vida é transitório e que não podemos segurar nada nem ninguém pra sempre conosco, conseguimos perceber que a única permanência da vida somos nós mesmos. E então, percebemos que este “eu” nos acompanhará eternamente. Vive melhor quando se aprende a crescer, a se auto-conhecer, a curar suas feridas, a perdoar, a se perdoar e libertar-se de medos e limitações antigas. Se a mulher está destinada a conviver consigo mesma, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença; o ideal é que ela esteja inteira e não por uma metade que na verdade não lhe pertence. Elas podem apenas se aproximar muito do outro e interagir, ser companheiras e amarem-se, mas a individualidade do outro é um fato intransponível que deve ser aceito, como aceitamosque precisamos de ar para respirar. Amar é lindo. Mas quem sabe amar de um jeito lindo? Só quem está muito consciente, muito íntegro, muito amoroso; e desta forma, ama.
A cura do feminino na vivência do amor, envolve uma tomada de consciência de que talvez aquilo que pensamos ser amor seja outra coisa qualquer que nos acomoda e nos conforta de nossas limitações. Envolve também a constatação de que para mudar a nossa vida e o que não dá certo nela, só mudando a nós mesmos, sanando feridas, colocando um ponto final nos sofrimentos antigos e orgulhos feridos que não servem pra mais nada. Os relacionamentos amorosos entre homens e mulheres darão um salto quântico quando estes amadurecerem de verdade, porque envelhecer não é sinônimo de amor e estar junto não é sinônimo de amar.
Ir em busca da sabedoria da Deusa é a caminhada ancestral da mulher rumo ao amor por si mesmas. Há muito ainda pra ser plantado no solo fértil da Deusa e somente com a própria taça transbordante, a mulher poderá brindar o amor junto com o homem
quinta-feira, 25 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Vidinha
terça-feira, 16 de março de 2010
Treinamento
- De alguns momentos, filha, breves, intensos e memoráveis. Pode ter gosto de bolo de chocolate, cheiro de flor de laranjeira ou a surpresa de um beijo roubado. Mas o que a define, mesmo, é o frio na barriga e um momento imortalizado.
- E a tristeza, é feita de que?
- Feita de uma ruga na testa, ombros cabisbaixos, umas lágrimas perdidas, alguns sonhos desprezados. E acho mesmo que é feita de pé na bunda, nota zero no provão e uma inesperada demissão.
- E raiva é feita disso tudo também?
- Não, mas a raiva é feita também de muitas coisas. Raiva é mistura do amargo da decepção com o azedo da desilusão. É áspera e fria, sem graça, sem valia. Raiva é sentimento que não vale a pena, que a gente arremessa sem olhar pra trás, que a gente despreza, desfaz.
- Mãe, então me explica o que é amor, porque ele parece ter tudo isso no meio e ao mesmo tempo ser feito de muito pouco.
- Mas é que o amor é mesmo assim. Você nunca esquecerá como um sorriso despretensioso pode ficar incrivelmente inesquecível e como um olhar mal intencionado pode tornar-se surpreendentemente frio. Em algum momento, as lembranças que acompanhavam todas as suas certezas perdem o lugar para as dúvidas nada desejáveis. Mas só até chegar o perdão, o abraço quente no vento frio, a surpresa que você fingia não saber só pra deixá-lo mais contente e a verdade que você esconde só pra ele não te enxergar tão vulnerável. Você nunca entenderá como pode enfurecer-se com aquele que ontem mesmo jurou amor pra vida toda. Pra daí segundos perceber que é bem depois de ranger os dentes que você o ama mais. E com o tempo você nota que os sentimentos se fortalecem e tomam o espaço uns dos outros. Que a bagunça instalada cede a cadeira às coisas todas no lugar, que a decepção sai de casa e tranca a porta, que a paz de espírito está acomodada no sofá da sala sem a mínima intenção de sair. O amor muda como quem troca de roupa, mas só até decidir ficar. Quando fica, não tem quem te faça esquecer, desistir, abster-se de sorrisos que já fazem parte da sua vida e são dele e de ninguém mais. O amor genuíno traz consigo tamanha felicidade que quem não o tem preso à alma, não pode, nem ousa imaginar.
E, no final, as respostam mudam conforme as perguntas. O tempo será outro. Mas, o amor é eterno.
domingo, 14 de março de 2010
Obedecendo os Itens da minha listinha
Se adotar uma postura expansiva e radicalmente aberta, oferecendo sua existência ao deleite dos outros, você age reconhecendo que não tem nada a perder. Não há medo nem hesitação em seu olhar. Sem esperar ou exigir nada dos outros, você age desimpedidamente, em uma dança sutil em meio às situações. Qualquer solidez ou bloqueio é atravessada por sua leveza e transparência. Qualquer obstrução é liberada pela presença da sua espontaneidade. Você apenas sorri e faz todos sorrirem, ou ainda: você cria o espaço para que todos possam sorrir.
Nelson Rodrigues
"Dinheiro compra tudo. Até amor verdadeiro."
"Certas esposas precisam trair para não apodrecer."
- Ou a mulher é fria ou morde. Sem dentada não há amor possível.
"O brasileiro é um feriado ".
"O Brasil é um elefante geográfico. Falta-lhe,porém, um rajá,isto é, um líder que o monte".
"Sou a maior velhice da América Latina. Já me confessei uma múmia, com todos os achaques das múmias".
"Toda oração é linda. Duas mãos postas são sempre tocantes,ainda que rezem pelo vampiro de Dusseldorf".
"O grande acontecimento do século foi a ascensão espantosa e fulminante do idiota"
"Na vida, o importante é fracassar"
"A Europa é uma burrice aparelhada de museus".
"Hoje, a reportagem de polícia está mais árida do que uma paisagem lunar. O repórter mente pouco, mente cada vez menos".
"Daqui a duzentos anos,os historiadores vão chamar este final de século de "a mais cínica das épocas". O cinismo escorre por toda parte,como a água das paredes infiltradas".
"Sexo é para operário".
"O socialismo ficará como um pesadelo humorístico da História".
"Subdesenvolvimento não se improvisa. É obra de séculos".
"As grandes convivências estão a um milímetro do tédio".
"Todo tímido é candidato a um crime sexual".
"Todas as vaias são boas, inclusive as más".
"O presidente que deixa o poder passa a ser,automaticamente,um chato"
"Não gosto de minha voz. Eu a tenho sob protesto. Há, entre mim e minha voz, uma incompatibilidade irreversível".
"Sou um suburbano. Acho que a vida é mais profunda depois da praça Saenz Peña. O único lugar onde ainda há o suicídio por amor, onde ainda se morre e se mata por amor, é na Zona Norte".
"O adulto não existe.O homem é um menino perene".
"Em futebol, o pior cego é o que só vê a bola. A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakesperiana. Às vezes, num córner bem ou mal batido, há um toque evidentíssimo do sobrenatural".
"Nossa literatura ignora o futebol -e repito : nossos escritores não sabem cobrar um reles lateral".
"A coisa é a seguinte : escrever para mim, muito mais do que uma decisão profissional,é um destino.E screver é o meu destino ! Não é um caso de opção. Eu só tinha esta opção,uma vez que nasci assim".
"Nós, jornalistas, é que estamos mais obsoletos, mais fora de moda do que charleston, do que o tango".
"Eu não sou ninguém para dizer certas coisas, mas o bom no brasileiro é que ele, sem saber de nada, diz coisas horrendas".
"O brasileiro é um sujeito que gosta de fazer farra, é um desses que, em pleno velório, põe a mão na viúva".
"O que atrapalha o brasileiro é o próprio brasileiro. Que Brasil formidável seria o Brasil se o brasileiro gostasse do brasileiro".
"O carioca é esse sujeito fascinante só na base dos defeitos que tem".
"Diga-se de passagem que eu considero o brasileiro o maior sujeito do mundo. O europeu já está esgotado. O europeu tem na casa dele pires de mil anos. Escadas de mil anos. Tudo é velho pra burro. Já com o brasileiro é inteiramente diferente".
"É trágica a falta de imaginação da paisagem no país desenvolvido. O desenvolvimento é burro, ao passo que o subdesenvolvimento pode tentar um livre, desesperado, exclusivo projeto de vida".
"A única grã-fina do mundo é a Maria Antonieta. De então para cá nunca mais vi uma grã-fina. E muito menos uma grã-fina paulista que é gorducha, porque tem dinheiro à beça para comer".
"As entrevistas das estagiárias têm uma virtude rara: nunca saem".
"Acho chato viajar de avião, não quero voar, a não ser caso de vida ou morte. Tenho horror às viagens. A partir do Méier, começo a ter saudades do Brasil".
- O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um: — o da imaturidade.
- Tudo passa, menos a adúltera. Nos botecos e nos velórios, na esquina e nas farmácias, há sempre alguém falando nas senhoras que traem. O amor bem-sucedido não interessa a ninguém.
- Nós, da imprensa, somos uns criminosos do adjetivo. Com a mais eufórica das irresponsabilidades, chamamos de "ilustre", de "insigne", de "formidável", qualquer borra-botas.
- A grande vaia é mil vezes mais forte, mais poderosa, mais nobre do que a grande apoteose. Os admiradores corrompem.
- O brasileiro não está preparado para ser "o maior do mundo" em coisa nenhuma. Ser "o maior do mundo" em qualquer coisa, mesmo em cuspe à distância, implica uma grave, pesada e sufocante responsabilidade.
- Há na aeromoça a nostalgia de quem vai morrer cedo. Reparem como vê as coisas com a doçura de um último olhar.
- O homem não nasceu para ser grande. Um mínimo de grandeza já o desumaniza. Por exemplo: — um ministro. Não é nada, dirão. Mas o fato de ser ministro já o empalha. É como se ele tivesse algodão por dentro, e não entranhas vivas.
- Assim como há uma rua Voluntários da Pátria, podia haver uma outra que se chamasse, inversamente, rua Traidores da Pátria.
- Está se deteriorando a bondade brasileira. De quinze em quinze minutos, aumenta o desgaste da nossa delicadeza.
- O boteco é ressoante como uma concha marinha. Todas as vozes brasileiras passam por ele.
- A mais tola das virtudes é a idade. Que significa ter quinze, dezessete, dezoito ou vinte anos? Há pulhas, há imbecis, há santos, há gênios de todas as idades.
- Outro dia ouvi um pai dizer, radiante: — "Eu vi pílulas anticoncepcionais na bolsa da minha filha de doze anos!". Estava satisfeito, com o olho rútilo. Veja você que paspalhão!
- Em nosso século, o "grande homem" pode ser, ao mesmo tempo, uma boa besta.
- O artista tem que ser gênio para alguns e imbecil para outros. Se puder ser imbecil para todos, melhor ainda.
- Toda mulher bonita leva em si, como uma lesão da alma, o ressentimento. É uma ressentida contra si mesma.
- Acho a velocidade um prazer de cretinos. Ainda conservo o deleite dos bondes que não chegam nunca.
- Chegou às redações a notícia da minha morte. E os bons colegas trataram de fazer a notícia. Se é verdade o que de mim disseram os necrológios, com a generosa abundância de todos os necrológios, sou de fato um bom sujeito.
"Sem sorte, não se chupa nem um chica-bom. Você pode engasgar com o palito ou ser atropelado pela carrocinha".
"Só acredito nas pessoas que ainda se ruborizam".
O rico e o pobre são duas pessoas
O soldado protege os dois.O operário trabalha pelos três.
O cidadão paga pelos quatro.O vagabundo come pelos cinco.
O advogado rouba os seis.O juiz condena os sete.
O médico mata os oito.O coveiro enterra os nove.
O diabo leva os dez.E a mulher engana os onze